sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aula Pratica-“Dança na Escola: a criação e a co-educação em pauta” de Luciana Fiamoncini e Maria do Carmo Saraiva.






Aula apresentada por Camila Turetta, Marilene G. Queiroz e Naylah Nogueira.

Sobre a temática
Uma proposta que tenta atender a dois eixos da atuação da Educação Física escolar: o resgate da dança na escola e as aulas co-educativas, tidas como possibilidade de legitimação das turmas mistas em Educação Física. Tratando a co-educação como uma pratica conjunta de meninos e meninas, atividades que possibilitam vivências de movimentos por ambos nas aulas de Educação Física. Fator importante para quebrar a discriminação tradicional de movimentos determinados para homens e mulheres, atrelados a valores culturais, mostrando que no movimento não tem sexo.
Neste sentido, busca-se a improvisação como conteúdo da dança na escola, processo que permite a todas as pessoas dançarem, movimentarem-se expressivamente, dentro de suas possibilidade individuais. A improvisação permite aos alunos criarem movimentos, elaborar seus pensamentos, seus sentimentos, a respeito de si e do outro.
Considera-se que o movimento que se faz na dança é o espaço exterior da imaginação, que esse movimento libera sentimentos e emoções, além de refletir e expressar as transformações do ser no todo.

Planejamento da aula:
1º Momento (introdução)
Exposição superficial do método para os alunos, seguido da exposição da proposta pratica da aula.
2º Momento (pratica)
A prática das atividades foram divididas em etapas, a primeira etapa exposição de diversas músicas, de diferentes ritmos, com o intuito de que os alunos se movimentem espontaneamente, livres... Na segunda etapa momento mais teórico da aula, ensino de passos técnicos básicos de forró.
3º Momento (encerramento)
Finalizando a apresentação da temática de dança como conteúdo das aulas de Educação Física na escola, discutindo-se um pouco mais sobre as atividades realizadas e a proposta “Dança na Escola: a criação e a co-educação em pauta”.

Segundo as autoras desta proposta:
“ imaginação e criatividade são, então fundamentais em um projeto de educação que tenha como objetivo a formação de pessoas que não apenas aprendam os conhecimentos elaborados pela humanidade como verdades absolutas e imutáveis, porém que saibam refletir sobre esse conhecimento reelaborando-os.”
“O que tem predominado em nossa educação é que somos levados a pensar e acreditar em valores como se fossem nossos.Na escola e na família, as pessoas nos dizem o que fazer, o que pensar, sem muita possibilidade de escolha. Então, a dança, enquanto manifestação artística e como conteúdo da Educação Física possibilita o desenvolvimento do aluno e da aluna como seres criativos e altonomos.”

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Aula de Capoeira-UFLA

Atividade desenvolvida por alunos da Universidade Federal de Lavras visando a promoção e inserção da prática da Capoeira nas aulas de Educação Física.Trabalho realizado pelos alunos:Régis,Guilherme Assunção,Marcelo Renó e Francisco.
Plano de aula:

1)Introdução histórica

2)Alongamento/Aquecimento

3)Ao som bo berimbau passar como gingar(gingar sozinho, depois a dois sincronizados, dando as mãos etc.)

4)Alguns golpes

5)Ritmo e cantigas utilizadas

6)A roda

Obs:Nota-se uma participação completa em todas atividades desde aquele que realmente sabe jogar e aquele que participa de outras maneiras como tocando algum instrumento, acompanhando na palma da mão etc.




De seu comentário a respeito da tentativa da prática da Capoeira nas aulas.É uma tentativa válida??

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Documentario Esporte é cultura

Este vídeo aborda a Educação Física e o esporte como forma de troca de diferentes culturas.
A filmagem ocorre em uma escola de uma aldeia indígena onde as crianças praticam esportes da cultura indígena ( jogos de tacos com coquinhos,jogo de bola de mangaba com o joelho etc.) além dos esportes convencionais vôlei, futebol , atletismo.
A Educação Física nessa perspectiva auxilia na troca de experiências e no conhecimento
entre essas culturas distintas.
Neste programa também há a participação do nadador Luis Silva que cita sua trajetória no esporte inclusive a relação do esporte com outras culturas onde ele esteve competindo.
Também neste filmagem o professor Maximino apresenta seu programa de integralização do esporte indígena e o do homem branco onde ele trata de ambos tipos de esporte de maneira principalmente social oferecendo valores como companheirismo ,
Amizade e solidariedade.
No decorrer fala sobre a peteca , esporte de origem indígena e sobre a importância desse
resgate cultural , o professor Maximino além do jogo ensina os alunos a confeccionarem
a peteca o que desperta ainda mais o interesse dos alunos.
Através de relatos de professores da comunidade indígena ficamos sabendo da importância da difusão da cultura do índio para eles próprios pelo fato de muitas tribos estarem sendo extintas pela perda desta cultura através dos tempos e pela grande influencia da cultura do branco.
Enfim o vídeo nos demonstra a importância da Educação Física como meio de resgate da cultura indegena e do esporte como uma poderosa arma na ligação entre diferentes culturas.

Documentario

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Documentário "Paulo Freire Comteporâneo"

Levantar uma base para que o observador incentive sua percepção e direcione o olhar para a busca da literatura e a história de Paulo Freire é o objetivo do documentário e da síntese deste.
O documentário traz ao espectador uma estruturação baseada na história vivida por Paulo Freire a partir de sua construção da teorização crítica da educação brasileira.
Freire participa ativamente da produção metodológica educacional brasileira, no antes e pós regime militar. Através de programas de alfabetização de adultos, consolida-se como referência mundial no ensino educacional.
Fundamentos filosóficos e antropológicos foram base de seu estudo e de suas inúmeras obras. As argumentações teóricas sempre o acompanharam de situações praticas no imenso trabalho de Freire.
Sua história começa diante de circunstâncias precárias, advindo de família pobre nordestina, construiu sua formação com grandes dificuldades.
O legado de Paulo Freire segue não apenas em suas obras como também no instituto criado e nas inúmeras escolas que adotaram o método freiriano.
O documentário trouxe a problematização que o método freiriano gerou na sociedade brasileira através de implicações sociais, políticas e culturais.
"No momento em que eu comecei a aprender com a classe trabalhadora, significava ter uma consciência dependente, uma consciência política dependente..." na fala de Freire extraída do documentário, demonstra pelo menos em parte a influência sofrida em sua temática, que tinha forte dependência nos conflitos sociais e de classes. O pensamento de Freire voltava-se para o oprimido, invisível a classe no poder.
A forma que encontrou ou a que levou a expressar sua consciência foi a alfabetização, o ciclo da cultura como denominava, que constituía em uma primeira fase que é a da "leitura do mundo" de um ser curioso e incompleto, de uma outra que apresenta-se pela "tematização" que constitui em descobrir o que as palavras significam, e a terceira fase da "problematização" que mostrava ao aluno que o método estava ligado com a teoria do conhecimento e de sua antropologia.
Na política Paulo Freire foi visto como transformador, indo de encontro ao governo ditatorial levando ao seu exílio. "Para mim o exílio foi profundamente pedagógico, quando exilado tomei distancia do Brasil, comecei a compreendê-lo melhor."
Em sua volta ao Brasil encara o desafio, que a prefeita eleita nas eleições municipais de São Paulo Luiza Erundina, o propõe a assumir a secretaria de educação. Na gestão Paulo Freire elabora uma nova perspectiva na educação, substituindo o programa de alfabetização,do regime, o Mobral ("...é preciso ensinar as pessoas a ler para que elas possam ler as ordens que vem por escrito."),para o MOVA expressa na fala " A alfabetização é uma experiência criadora, e significa que o alfabetizando tem que criar, tem que moldar, os seus sistemas de sinais e gráficos, o arquiteto desta produção ou criação, obviamente ajudado pelo educador..." .
Por fim o documentário nos contempla com a abordagem de um capitulo de seu livro " Pedagogia do Oprimido" , no qual demonstra que a filosofia freiriana esteve a frente de seu tempo. A chamada Eco pedagogia, relata o mundo em que vivemos e na maneira insustentável de nossas vidas. Refundar princípios da pedagogia, para que ensinem crianças e adultos a viverem de forma sustentável, estava na teorização da pedagogia de Freire.
Fica por aqui o incentivo, para que os leitores desta síntese se mobilizem a não só assistirem o documentário como também buscar a obra deste importante e fabuloso "personagem" da história brasileira. Pois o documentário apresenta-se apenas como um prefácio das obras de Paulo Freire, de seus projetos, e de sua história, narradas por ele mesmo, e por quem presenciou e interpretou a sua essencia.

Marcelo Henrique Lisboa Rennó

sexta-feira, 20 de junho de 2008

EDUCAÇÃO FÍSICA VIRA ALTERNATIVA PARA ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL

Esta reportagem nos mostra as mudança que estão ocorrendo sobre a educação física escolar revendo os conceitos, sua importância e seus verdadeiros significados.


Educação física vira alternativa para escola em tempo integral

Portal UAI - Minas Gerais - Educação Física Escolar - 14/06/2008
Bianca Melo - Estado de Minas

A Secretaria de Estado da Educação quer aulas de educação física mais criativas para atrair os alunos do ensino fundamental que ficam o dia inteiro na escola. Professores dos 106 mil alunos do programa estadual Escola de Tempo Integral vão participar de treinamentos e receberão kits para fazer aulas diferentes. O programa Aprimoramento do Esporte Escolar, lançado quarta-feira, tem parceria com instituições de ensino superior, como a Universidade Federal de Minas Gerais, para treinar os professores.

Segundo o coordenador estadual do Escola de Tempo Integral, Gustavo Nominato, no primeiro curso, ainda neste mês, serão capacitados 1.362 professores de educação física, mas no segundo semestre haverá novos grupos para tentar atingir a totalidade de professores da área. O curso terá duração de uma semana.

“Na escola de tempo integral não podemos repetir a fórmula conhecida de educação física e, devido a isso, incentivamos aulas não só com prática esportiva, mas com brincadeiras, jogos, danças e artes.” Nominato revela que a proposta de escola em horário integral deve ser estendida a mais cidades mineiras. A abrangência hoje é de 550 municípios, com alunos do ensino fundamental.

RELATÓRIO DO ' JORNAL MURAL'

A proposta iniciada a fim de chamar a atenção do publico que se interessa por Educação Física, em especial os alunos em graduação da UFLA (Universidade Federal de Lavras), com toda os meios possíveis como por exemplo: gravuras, recortes, reportagens, entre outros.O tema a ser trabalhado Educação Física, não restringindo-se, deixando a escola dos alunos .

Dispomos de materiais simples, jornais, revistas, tesoura, fornecidos pelo professor responsável e por alunos, que nos davam possibilidade de criar, cada grupo fez uso de sua criatividade para atingir o objetivo. O local escolhido pelos grupo e o professor para a exposição dos jornais foi o Departamento de Educação Física da UFLA, teve um tempo de vida não muito grande, após pouco tempo o “vandalismo” começou, porém nosso jornal teve uma vida um pouco maior se comparada a outros jornais também expostos.

Falamos em nosso trabalho sobre as grandezas das movimentações financeiras que envolvem o futebol e as dificuldades encontrada por muito para viver dignamente,
relacionando-as pois a grande diferença social existente, as dificuldades vividas de um lado, enquanto no “mundo da bola” tudo sendo falando sempre em milhões pra cá, milhões pra lá. E nem um pouco se importando a quem necessita de ajuda nesta sociedade de muita desigualdade.

Uma propostA bastante interessante, que possibilita aos alunos apresentar novidades, aspectos interessante sobre a Educação Física, segundo sua visão.

terça-feira, 17 de junho de 2008

RELATÓRIO DO FILME "MACHUCA" Direção: Andrés Wood, 2004




Machuca é o sobrenome do menino Pedro, recém chegado a uma escola elitizada, garoto pobre que vive numa favela de Santiago do Chile, o que lhe traz inúmeros problemas de relacionamento nessa escola, a rejeição e as gozações quanto a ele e seus colegas são freqüentes e isso provoca reações diversas que vão desde a indiferença até a agressão.

A entrada nessa escola faz com que ele conheça Gonzalo, membro de família abalada por relacionamentos em decomposição, alienado das questões políticas que fazem seu país ferver, mas fundamentalmente uma boa alma.Gonzalo vivência as saídas de sua mãe que se encontra como homens se prostituído para manter as aparecias de uma classe alta a qual estava sendo reprimida pelo governo que controlava seu aquisitivo.
O encontro dos dois meninos representa muito mais do que simplesmente uma nova amizade que está se consolidando. Trata-se de um retrato do próprio Chile daquela época, de um lado os socialistas e do outro os capitalistas, estes querem fazer com que a nação se renda a seus ideais.

Ao se conhecerem, Pedro e Gonzalo passam a perambular por universos que até aquele momento eram desconhecidos para eles. Machuca é levado a casa de seu novo amigo e percebe a comodidade e os prazeres de uma vida burguesa, apesar das restrições que o regime impõe aos membros da elite chilena. Gonzalo, por sua vez, vai com sua bicicleta aos bairros pobres da periferia de Santiago e descobre a esperança ao lado de casas sem água encanada, eletricidade ou rede de esgotos.

Se não bastasse esse choque de realidades, os dois ainda acabam indo às ruas da capital para ajudar a jovem Silvana, que os leva as passeatas políticas para vender bandeirinhas do país ou das facções ali representadas. Esses momentos de suas histórias de vida são essenciais para que todos esses adolescentes se percebam como membros de uma nação e de seus dilemas e que percebam quais são as possibilidades e alternativas que a sociedade lhes reserva.

Surgem as paixões prematuras dos primeiros beijos. “Machuca” é mais um dos grandes filmes que nos ensina a rever princípios, reavaliar a vida, pensar nas origens e analisar com seriedade a história de nossos povos. Assistam!

terça-feira, 10 de junho de 2008

CRIANÇAS LUTANDO NA TV

Causou indignação e espanto a matéria veiculada pela imprensa na última semana, apresentando imagens de extrema agressividade e mau gosto, com crianças lutando em um tablado, tendo o incentivo de pais(?) e orientados por pseudos “professores/monitores”. Como não poderia deixar de ser, o assunto resultou em sérios debates públicos e comentários populares que se desenvolveram durante toda a semana. Mas, ao final, registradas todas as opiniões, permaneceram sem respostas as principais questões: estas atividades, a que estão sendo submetidas tais crianças, não são objetos de severa fiscalização dos Conselhos de Educação Física (CRFs)? Por que nossas crianças estão desamparadas quanto à preservação de suas integridades físicas, estruturais e psíquicas? Por que pessoas sem formação acadêmica se dizem formadoras de personalidades e ensinam “treinamentos e filosofias” sem nunca passarem por bancos universitários e agem como se fossem professores de Educação Física? Seriam eles gênios contemporâneos, supremos autodidatas que podem dispor do corpo físico e mental de crianças em formação sem cursarem, no mínimo, em torno de quatro a cinco anos que os profissionais de Educação Física se dedicam com afinco para se credenciarem à tão sublime prática pedagógica?

Parte das respostas foi dada pela oportuna manifestação de nosso Cref2/RS quando, respondendo às inúmeras mensagens, veio a público “manifestar repúdio à luta de criança que foi veiculada na mídia”. Ao mesmo tempo, parabenizou os veículos que mostraram os riscos e os perigos a que as crianças ficam expostas fisica, social e psicologicamente, defendendo que “essas atividades devem ser ensinadas por profissionais que detêm fundamentação técnico-pedagógica, fisiológica e psicológica, absolutamente necessárias para um trabalho adequado junto às crianças e adolescentes, evitando abusos que a realidade mostra”.

O mesmo Cref2/RS informa que, de momento, estão de mãos amarradas, e isso já há algum tempo, porque algumas associações relacionadas a lutas, formadas por ex-praticantes, leigos e autodidatas, conseguiram deferimento judicial impedindo que o Cref2/RS exerça sua função fiscalizatória junto a esse tipo de academias (?) por entender que, pasmem, “as artes marciais (lutas) não são esportes, mas sim artes”. Evidentemente, nosso Conselho Regional recorreu da decisão e, atualmente, aguarda decisão equilibrada do STF e STJ, restabelecendo os princípios legais contidos na Lei 9696/98, de 1º de setembro de 1998.

O curso de Educação Física prepara e capacita seus futuros profissionais para atenderem a todas as tendências modernas que o mercado impõe, e oferece, obedecendo à legislação vigente, cursos superiores em duas modalidades: licenciatura e bacharelado. A licenciatura tem, como prioridade, formar profissionais com competências e habilidades para atuarem na Educação Física no âmbito da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Educação Especial, com a aprendizagem e desenvolvimento do jogo, esportes, ginásticas, dança, recreação e atividade física que promovam um estilo de vida saudável, qualificando a vida da criança, do adolescente e da comunidade. O bacharelado visa desenvolver competências e habilitar profissionais para atuarem, por meio do esporte, da recreação e lazer, da atividade física na prevenção e promoção da saúde em empresas, hospitais, clínicas de saúde, academias, Unidades Básicas de Saúde, incluindo PSF, laboratórios de atividade física e saúde, clubes, centros comunitários, gestão esportiva e de lazer, hotéis, estúdios de dança, personal trainning, entre outros.

Leandro Tibiriçá Burgos/Ms., coord. do curso de Educação Física da Unisc
Miria Suzana Burgos/Dra., professora do curso de Educação Física .

Reportagem estraida do jornal GAZETA DO SUL, em 10/junho/2008

A situação é bastante seria e preocupante, até onde isso vai chegar???

domingo, 8 de junho de 2008

AULA IDEAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Aula ideal de Educação Física

Certa vez um professor de Educação Física encontrou um menino muito esperto e inteligente e perguntou como ele acreditava que deveria ser uma aula de Educação Física para que ele se sentisse realmente feliz. Este menino pensou um pouco, pois era uma criança brilhante e disse que uma AULA IDEAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA deveria:

01. Ser num local apropriado, limpo, espaçoso, preferencialmente que a natureza estivesse por perto;
02. Ser atrativa, motivante, interessante, sociabilizadora, cativante, saudável, organizada, com um ambiente harmônico;
03. Estar composta com muita dança, recreação, jogos, enfim que enfocasse a ludicidade;
04. Estar repleta de coisas que, muitas vezes, eu não tenho em casa e sinto muita falta: alegria, espírito crítico, oportunidade de falar, afeto, educação, conforto, segurança, paz, diálogo, disciplina, respeito mútuo, paz;
05. Ter competição para que eu possa aprender perder e ganhar, possa descobri meus limites e testar minha força de vontade, que eu possa me descobrir mais;
06. Permitir aprender comigo mesmo, com o professor e meus colegas, que desperte minha curiosidade e criatividade;
07. Ensinar, reforçar e zelar pelos princípios da moral, da ética e dos bons costumes;
08. Não me deixar sentir discriminado e que eu tivesse no professor alguém que possa confiar, que fique contente com meus progressos, alguém amigo;
09. Valorizar o respeito a si e ao semelhante, o companheirismo e a amizade.
10. Não permitir que “pulasse” etapas do meu desenvolvimento (estimulação precoce);
11. Favorecer a descoberta minha mente e meu corpo (minhas capacidades) e dominá-los;
12. Permitir que eu adquira o gosto pela Atividade Física, pelo Exercício Físico e pelos Esportes;
13. Ser um lugar onde eu seja elogiado sempre que faça ou tente fazer as coisas certas;
14. Ser cheia de novidades, de desafios, de conhecimentos científicos e teóricos ligadas a prática que estou realizando;
15. Ter ensinamentos úteis para minha vida;
16. Ser agradável, desafiadora, prazerosa, divertida e que permita meu crescimento como Ser Humano;

O pequeno e exigente menino ainda concluiu: “Eu acredito que a aula ideal ainda está por vir, pois é na constante busca de uma aula que seja a melhor que você vai tornar todas elas ideiais!”.
Este mesmo Professor, estava num dia de sorte fora do comum e teve a oportunidade de poder encontrar um sábio ou grande mestre que lhe deu alguns conselhos de como poderia ser bem sucedido e feliz com a profissão que escolheu. Ele listou este itens abaixo:

01.Não improvise, vá sempre preparado em todas suas aulas, lembrando que aquela aula é um parte importante de uma “construção” maior. A aula deve ser uma novidade, uma surpresa para o aluno, não para o professor, planeje suas aulas;
02.Proporcione um ambiente propício para o aprendizado. Estimule a manutenção e prática dos exercícios físicos regulares, na dosagem adequada, para a Saúde do Ser Humano. Informe sobre os benefícios do Exercícios Físicos;
03.Seja audacioso, não tenha medo de inovar;
04.Crie uma atmosfera harmoniosa, tranqüila para trabalhar, assim os alunos sentirão este ambiente acolhedor;
05.Tenha muito cuidado e responsabilidade no que diz e no que faz. Muitos alunos se espelham no professor. A palavra dita tem muito poder e pode transformar a vida de um indivíduo, fazendo-o tornar-se um derrotado ou uma pessoa realizada. Seja sincero e honesto. Seja um modelo de cidadão e de Ser Humano;
06.Procure se exercitar, falar e fazer mostrará que você é coerente, além de lhe fazer bem à saúde. Encontre tempo para investir em você;
07.Seja um pesquisador no seu campo profissional, para melhor entendimento da realidade. Atualize-se constantemente, veja as coisas corriqueiras sob outra ótica, isto evitará a rotina e a acomodação;
08.Tenha a convicção de que sua função profissional é promover o desenvolvimento bio-psico-fisiológico e social do aluno;
09.Buscar contribuir para a formação de cidadãos modelos, educados, críticos, conscientes e com objetivo na vida. Acredite naquilo que faz;
10.Sempre termine uma aula dizendo: “fiz o melhor que pude”;
11.Seja organizado e disciplinado no horário;
12.Trabalhe com os olhos no amanhã, para que o que faz no presente, crie um futuro melhor para seus alunos; Esteja sempre aberto a novos aprendizados. Possua uma ampla concepção de mundo para além da especificada da sua profissão;
13.Crie objetivos para os grupos com os quais trabalha, coloque suas forças em prol de atingí-los;
14.Saiba ser crítico, há momentos para calar e momentos essenciais para expressar suas idéias;
15.Faça da sua profissão uma forma de se auto-realizar. Dê o melhor de si, ensine “tudo” que sabe. Amor é a palavra-chave;
16.Respeite seu aluno assim como deveria respeitar a si mesmo;
17.Tenha competência técnica (saber fazer) com compromisso político (a favor de quem está fazendo, qual a intencionalidade da ação);
18.Não seja um professor repassador de conteúdos, seja um educador comprometido com a categoria e consciente da legislação que a rege;
19.Seja coerente com o que prega, consciente de que é um modelo.
20.Veja cada aula como uma oportunidade de mostrar suas qualidades, seus dons, e a força que ganhou de Deus. Não veja como uma obrigação. Seu trabalho foi algo que você escolheu, tem que proporcionar-lhe prazer.

Finalizando o mestre, muito sábio, disse: comece a trabalhar com a tranqüilidade de alguém que vai contribuir para a Educação e de alguém que aprende a todo momento, porque cada grupo, ou simples indivíduo que você ministrar aulas fará você completar uma lista com recomendações muito maior que estas.
“Quando vejo uma criança ela me inspira dois sentimentos: ternura pelo que ela é, e respeito pelo que poderá ser.” Piaget

Trabalho realizado pelos acadêmicos de Tênis de Campo no Curso de Educação Física das Faculdades Integradas Católicas de Palmas, com auxílio de alguns professores e a coordenação do professor Aluísio –MAI/2004Aluísio Menin MendesPalmas, 12 de maio de 2004.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

ABORDAGEM CULTURAL

Esta se traduz em uma das abordagens apresentadas no livro “ EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLA: questões e reflexões” de Suraya Cristina Darido, a abordagem cultural se realiza a partir de discussões a respeito da vinculação entre a dimensão biológica e cultural.

Abordagem Cultural (página 16)

"A abordagem cultural foi sugerida por Daólio (1993), em crítica à perspectiva biológica que ainda domina a Educação Física na escola. Segundo o autor, esta visão naturaliza e universaliza o corpo humano, entendendo-o como um conjunto de ossos, músculos e articulações. Assim, todos os corpos são iguais por possuírem os mesmos componentes, e as aulas de Educação Física devem ser as mesmas para todos os alunos, em qualquer época e lugar. O autor continua: "Se o professor percebe que os corpos diferem entre si, a explicação se dá em Junção da natureza do corpo: existem corpos naturalmente melhores, mais fortes, mais capazes, e existem corpos naturalmente piores, mais fracos e menos capazes" (p.49).

Daólio (1993) buscou, nas suas propostas, basear-se numa perspectiva antropológica, um contraponto possível à ênfase biológica, e denominou de enfoque cultural, cuja principal vantagem não é a exclusão da dimensão biológica, mas a sua discussão vinculada ao surgimento da cultura ao longo da evolução dos primatas até culminar com o aparecimento do Homo sapiens.

O autor, com apoio de Mareei Mauss, procurou ampliar o conceito de técnicas corporais à prática da Educação Física, tendo concluído que se todo movimento corporal é considerado um gesto técnico, não é possível atribuir valores para esta técnica, a não ser dentro de um contexto específico. Assim, não devem existir técnicas melhores ou piores. Enfatizando o papel da cultura, o autor lembra que toda técnica é cultural, porque é fruto de uma aprendizagem específica de uma determinada sociedade, num determinado momento histórico.

Todavia, continua Daólio, a Educação Física vem se pautando, ao longo de sua história, por valorizar os modelos preestabelecidos provenientes do esporte de rendimento, negligenciando, e muito, as diferenças técnicas dos alunos, que não deixam de ser culturais. Nas palavras do autor: "Ao buscar essa eficiência simbólica, ou seja, as maneiras como os alunos lidam culturalmente com as formas da ginástica, as lutas, os jogos, as danças e os esportes. Eficácia que pode, algumas vezes, não funcionar em termos biomecânicosfisiológicos ou de rendimento esportivo, mas é a forma cultural como os alunos utilizam as técnicas corporais" (Daólio, 1993; p. 135).

Daólio (1995) entende que o professor de Educação Física está inserido num contexto cultural repleto de representações sobre o mundo, o corpo e a escola. Daí que a prática transformadora só será possível a partir da compreensão do universo de significados do professor de Educação Física. O autor sugere ainda que o ponto de partida da Educação Física é o repertório corporal que cada aluno possui quando chega á escola, uma vez que toda técnica corporal é uma técnica cultural, e não existe técnica melhor ou mais correta.

De acordo com o autor, o princípio da alteridade, emprestado da antropologia, pode ser um instrumento útil para pensar a prática da Educação Física na escola, pois considera a humanidade plural e procura entender os homens a partir de suas diferenças, de tal modo que os hábitos e as práticas de determinados grupos não sejam vistos como certos ou errados, melhores ou piores. Assim, a diferença não deve ser pensada como inferioridade, pois "o que caracteriza a espécie humana é justamente sua capacidade de se expressar diferentemente" (p.100)."

Dos fins da Educação física Escolar(Dalva Marim Beltrami)

Com o intuito de regitrar este artigo que é de extrema importancia para o desenvolvimento de inumeras refrexões a restito da Educação Física, em especial a Educação Física Escolar.

Ainda está em aberto os fins da Educação Física escolar.
Não se pode esquecer que as práticas de exercícios físicos eram atividades obrigatórias para a formação de milícias. Onde nas escolas, muitos dos professores,"instrutores" (BELTRAMI, 1992), aplicavam para crianças, na escola, exercícios ginásticos praticados nos quartéis.
Houve controvérsias quanto ao tipo de atividades físicas que deveriam ser realizadas em escolas. De um lado, aqueles que defendiam os exercícios ginásticos e, de outro, os que defendiam a recreação (AZEVEDO, 1920; MIRANDA, 1972).

#A idéia de recreação dada à Educação Física escolar, onde adquiri um caráter formativo, referida a importância dos valores físicos e morais.
# Os estudos sobre recreação foram muito profundos no Brasil nos anos 40 e 50.
Azevedo, defendia uma educação física integral, que significava somar jogos, ginástica e esportes.
Marinho, fundava-se segundo o conceito de educação física, bio-psico-sócio-filosófico. A Educação Física, individual e social capaz de melhorar capacidades físicas, psíquicas, personalidade, liderança.

* Nos anos 70 vingou uma política de expansão da pratica do desporto, conseqüentemente a Educação Física tornou-se sinônimo de desponto.Esse privilegiava o “espírito de disciplina” e a “lealdade” conforme “O Plano Nacional de Educação Física e Desportos”(PNED).
*Lei nº 6251 de 8 outubro de 1975.
*As campanhas “mexa-se” e “esporte para todos” foram expressões e atividades vitoriosas da proposta.Houve também a defesa de que a separação entre Educação Física e jogos/desporto deveria acabar.

A Educação Física como exercício repetitivo,analítico, ginástico ou calistênico
Beltrami(1992) -Relatava que nesta época não havia profissionais qualificados para trabalhar nas escolas,o mais comum eram instrutores com alguma experiência ou formação militar.Beltrami acaba relatando a necessidade da formação profissional dos professores.
Nos anos 80 houve esta disputa e profissionais foram forçados a se qualificarem.
Em 1957-A educação física escolar passou a ser enxergada como algo que formaria um homem melhor para um mundo melhor.(palavras de Marinho, 1957,134).

à Educação Física é a própria Educação
à Castellani Filho(1988) “...o movimento que privilegiam enquanto elemento por excelência da educação física, questiona-se de uma dimensão humana.”
à Medina(1983) “... a arte e a ciência do movimento humano...”
à Braatch(1992) “eu acento, a Educação física é,antes de tudo, uma prática pedagógica...”

Para os atuais autores se aprender uma cultura corporal se dá pelo movimento do corpo e esse movimento é que se deve para os devidos propósitos.
O movimento corporal pode ser identificado com jogos, exercícios, esporte, dança(bracht,1992,p.16)
O conteúdo da Educação Física é entendido como conhecimento cultural, tendo como finalidade a Educação Física escolar.São varias as formas de abrangência da Educação Física escolar, porém em todas elas o corpo aparece aparece como o seu objeto passível de ser educado.
A finalidade da Educação Física escolar ainda é colocada em questão pelos debates duvidas e questionamentos a seu respeito.